mais novela
Não gosto da tv aberta. Exceto alguns programas como CQC, Pânico, Toma lá de cá, Aline e as novelas do Manoel Carlos. Desde Por Amor de 1997 eu já sentia um certo gosto pelo escritor. Mas foi um ex-namorado, super noveleiro que instigou meu vício pelo autor, no ano de 2003 com Mulheres Apaixonadas.
Lembro bem que morava em uma cidade do interior do Japão, e o único jeito de assistir a novela era alugando fitas gravadas em uma loja de produtos brasileiros. Difíceis mas bons tempos. Hoje, ainda longe do Brasil, vejo tudo por streaming no próprio canal da globo ( graças a um amigo que me deixa logar com o nome e senha dele ).
As novelas do Manoel são encantadoras. As cenas gravadas no exterior, o Rio, a bossa nova, as Helenas são sua marca registrada.
Viver a Vida está longe de ser a melhor novela do Manoel, mas estou acompanhando mesmo assim. Mas o destaque mesmo etá longe dos protaginistas. Quem eu adoro é a sincera Izabel ( Adriana Birolli ). Mesmo fazendo papel de má, ela é verdadeira, realista. Com ela não tem falsidade.
Ministério Público denuncia Igreja Universal
Demorou viu? Agora só falta pegar os que estão no Governo e pronto, o fim da Igreja Universal!
Homofobia no Exército
HOMOFOBIA NO EXÉRCITO
Alípio de Sousa Filho
Professor do Departamento de Ciências Sociais da UFRN
Editor da Revista Bagoas: estudos gays – gêneros e sexualidades
A matéria de capa da revista Época do domingo 1 de junho, com a história do casal Laci Araújo Marinho e Fernando Alcântara de Figueiredo, sargentos do Exército nacional – o primeiro é norteriograndense e o segundo é pernambucano –, relata o que é sabido: nas forças armadas de nossos diversos países, existem gays e lésbicas e estes podem ser tão bons e importantes profissionais como aqueles que se declaram heterossexuais (sim, os heterossexuais se declaram como tais a todo momento. Ninguém estranha, tornou-se natural: contam suas histórias de amor, beijam-se e andam de mãos dadas em público, aparecem em cenas de afeto e sexo em filmes, novelas etc. Toda a esfera pública é dominada por sua heterossexualização. É a dita normalidade!). A reportagem da revista revela também que os militares gays estão casados há mais de sete anos e que os dois se querem, amam-se. Mas a matéria revela igualmente, embora com poucos detalhes, a perseguição praticada contra os dois pelo comando do Exército, através da ação homofóbica de alguns de seus superiores no comando da 11ª Região Militar. Perseguição que inclui a prisão hoje, 4 de junho, do sargento Laci Araújo, após entrevista a programa de TV. Na saída do estúdio em que dava entrevista ao vivo, ao lado de seu companheiro, foi cercado por soldados do Exército com mandado de sua prisão.
Matérias que circulam na imprensa de Brasília dão conta que o sargento Laci Araújo é perseguido em razão de sua atividade como artista, pois, além de sargento do Exército nacional, ele fazia cover da cantora Cássia Eller em shows na capital federal. Seus shows tornaram-se sucesso. O fato irritou comandos que não aceitam ter no Exército um militar gay que se assume como tal e que desenvolve atividade artística imitando ícone da cultura gay. Os comandos do Exército (como, de resto, toda a sociedade) preferem a invisibilidade dos homossexuais. De fato, o que socialmente incomoda é a visibilidade da existência gay, a conquista e a afirmação de direitos, o reconhecimento social e político. Enquanto permanece no silêncio e na invisibilidade, a homossexualidade é admitida, embora cercada de preconceito.
O Ministério Público recebeu denúncia, oferecida pela mãe do sargento, que acusa o Exército de preconceito e discriminação. Conforme a imprensa, entre as provas apresentadas pela mãe, estão conversas gravadas em que um general homofóbico acusa o sargento Laci Araújo de ser um traidor, pois, segundo acredita o general, o Exército não pode ter em suas fileiras quem põe em dúvida a suposta masculinidade verde-oliva. Na mesma gravação, o general expressa seu desejo de castigar o sargento com sua prisão e transferi-lo para o Rio de Janeiro, ao mesmo tempo em que exprime seu desejo de separá-lo de seu companheiro, o sargento Fernando, transferindo-o para o Rio Grande do Sul. O caso está na Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República e na Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal.
Toda a pressão psicológica sofrida pelo sargento Laci Araújo o adoeceu. Hoje, ele é portador de síndromes que certamente não deixam de ter relação com o sofrimento que experimenta. À repressão a que foi submetido no Exército some-se a angústia que guardou por muito tempo, produzida pela violência do silêncio a que gays e lésbicas são submetidos. O que, todavia, é mais perverso é a tentativa do preconceito de tornar controvertido um caso que nada tem de controverso. Temos aí um caso de perseguição por homossexualidade e todo o resto é pura desculpa homofóbica. O caso é claro: ódio contra aqueles que não se deixam tornar reféns do preconceito. Ódio contra aqueles que, felizes, não vivem sua sexualidade com culpa, vergonha, medo e alienação.
Não vamos deixar que nosso Laci Araújo torne-se um novo Genildo Ferreira de França, também soldado do Exército, que, em 1997, sob a pressão do preconceito por ser gay, matou 15 pessoas em São Gonçalo do Amarante, matando-se em seguida. Não vamos deixar que nosso bravo sargento Laci Araújo torne-se um novo Oscar Wilde, poeta e escritor, que, em 25 de maio de 1895, na Inglaterra, foi condenado a dois anos de prisão com trabalhos forçados pelo crime de amar um rapaz. Todos nós, homossexuais ou não, devemos combater o preconceito e suas atrocidades. Não há mais desculpas para ninguém ficar de fora desse combate. O Brasil não pode mais continuar admitindo violências como as que agora são submetidos os sargentos Laci Araújo e Fernando Alcântara. Condenações por homossexualidade nunca mais! O preconceito ignorante e a homofobia é que merecem condenação!
Enxergar as pessoas além da sexualidadade, raça, credo é tão difícil assim? Quando vamos ser todos iguais? Quando todos teremos os mesmos direitos? Uma realidade muito distante…a minoria se ferra, sempre. E cada dia eu vejo que a igualdade de direitos fica mais longe. Fica aqui o email da Secretaria dos Direitos Humanos que deveria ser responsável pra exigir no mínimo O RESPEITO. ( direitoshumanos@sedh.gov.br )
Parada do Orgulho Gay
E o Meio Ambiente?
Parece que a ficha está caindo para o Presidente Lula e finalmente ele está disposto a levar o meio ambiente a sério. Enquanto o mundo corre em uma direção, a preservação dos recursos naturais e a diminuição da emissão de poluição, o Brasil navega sem direção e sem rumo. Ou melhor navegava, pois devido a pressões internacionais ( na minha opinião foi isso ) a partir de hoje o novo primeiro ministro do meio ambiente já confirmado é Carlos Minc, secretário do meio ambiente do Rio. Quando o assunto é política Carlos Minc tem uma vasta bagagem, já teve mais de uma centena de leis aprovadas e muitas delas a favor do meio ambiente e da comunidade GLBT. Minc é um político libertário que sofreu na pele o preconceito de pertencer a uma minoria, por vir de família judaica. É um dos poucos nomes na política que admiro, pois se preocupa com coisas que são do meu interesse, DIreitos GLBT e Meio Ambiente. Estou muito contente e orgulhoso pela decisão do Lula, pelas imposições do Minc, afinal ele não é um político, ele é o POLÍTICO. Espero que depois dessa escolha o Brasil entre na corrente certa, continue crescendo, moderadamente, de modo sustentável , renovando e fazendo uso consciente dos recursos naturais. Se nem Minc conseguir dar um jeito na exploração da Amazônia, a unica solução (como dizem os Titãs em Aluga-se) é alugar o Brasil. E a Amazônia será o jardim do quintal.
Oque é cultura no Brasil
No domingo passado, homens armados invadiram o museu Bührle, na Suíça, e roubaram quatro obras-primas do século XIX, entre elas Amendoeira em Flor de Van Gogh ( que postei aqui semana passada ) de acordo com a Veja edição 2048, ano 41, ano 7 .
Por falar em arte, e principalmente em roubo de arte, foi preso o mandante do roubo de um Picasso e um Portinari do MASP. O nome dele Móise Manoel de Lima Sobrinho, de 26 anos que tinha planos de se torna chef e já havia viajado pela Europa, visitando vinícolas e fábricas de azeite. No dia do depoimento, entre tantas perguntas, alguém na delegacia comentou por engano que o Retrato de Suzanne Bloch, uma das telas furtadas do Masp, pertencia à “faixa azul” de Pablo Picasso, ele fez questão de corrigir: “Faixa azul, não. Fase azul”. E depois foi embora algemado.
Entenda como quiser, mas apesar de tudo, eu entendo ele. Esse é dos meus =/
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